9 de jun. de 2007

CPMF para sustentar o fruto proibido

O caso Miriam Dutra. Por Claudio Humberto, Jornalista.
A jornalista Mirian Dutra, da Rede Globo, retorna do exterior na quarta-feira dia 30 de maio 2007. Ainda não se sabe se ela vai contar o porquê do recato e do silêncio nos 12 anos do seu exílio - a maior parte do tempo na Espanha.

Revendo meus arquivos, encontrei: - Há alguns anos foi realizado no Fórum da Cidade do Rio de Janeiro o seminário "DEMOCRACIA, IMPRENSA E JUDICIÁRIO" promovido pela Escola de Magistratura do Rio de Janeiro. Eis um registro: "O assunto que rendeu mais controvérsia no Seminário foi a forma como a imprensa brasileira era condescendente com o, então, Presidente da República "FHC" ...

A questão entrou em pauta quando um jurista citou como exemplo de conivência jornalística o romance do presidente FHC com a jornalista da TV Globo Miriam Dutra. Muitos advogados presentes ao evento não sabiam do fato e reagiram com surpresa e indignação quando um jornalista afirmou que toda a imprensa brasileira sabia disso.

E naqueles oito anos de governo ninguém tocou no assunto. (por que será, não é?). Muito antes de ser presidente, FHC sempre foi um conhecido garanhão da política brasileira. As mulheres sempre ficaram encantadas com o seu charme e sua pose de estadista. Em Brasília, o escritório de FHC também era utilizado como garçoniére, para usar uma expressão da geração dele.

Era no escritório-garçoniére que o então candidato à Presidência da República mantinha encontros com uma de suas amantes, a repórter da TV Globo em Brasília Miriam Dutra. Quando FHC cresceu nas pesquisas para presidente, a ambiciosa jornalista, pensando no seu futuro pessoal e profissional aplicou aquele velho golpe que louras oxigenadas costumam dar em pagodeiros e jogadores de futebol. Deu uma "chave" em FHC e engravidou.

A jornalista passou a carregar um furo de reportagem em seu próprio ventre. Um filho daquele que seria o próximo presidente da República do Brasil. Ao saber que a amante estava grávida, FHC entrou em pânico. Afinal, como diria o outro Fernando, aquilo era nitroglicerina pura. Mas a mídia nacional ficava calada.

FHC tentou convencer a amante a fazer um aborto, riu na cara dele. A mulher não ia jogar fora o seu pé de meia, sua caderneta de poupança... Foi aí que entrou em ação a operação abafa. Como ela era repórter da Globo, logo foi transferida para a Espanha, com um salário milionário, (quem será que pagava isso?) sem obrigação de fazer nada. Apenas ficar calada e quietinha, ganhando seus milhões e cuidando do filho do presidente. (outro enganador).

Atualmente a jornalista Miriam Dutra vive na Espanha, com o filho caçula do presidente. Uma funcionária do jornalismo global diz que às vezes ela liga para o Brasil a fim de fazer exigências, tratando a todos como se fossem seus empregados. "Ela se comporta como se fosse a verdadeira primeira dama!".

Vejamos o que diz Kika Martins a respeito do caso: "Tomás Dutra Schmidt, filho não assumido de FHC e Miriam Dutra Schmidt (ex-repórter do JN em Brasília), nasceu no dia 26/11/91, conforme certidão do Cartório Marcelo Ribas (Brasília - DF). Vive hoje com sua mãe e tia em um dos mais sofisticados bairros da Europa, em Barcelona na Espanha. Agora se vocês querem saber como isso nunca foi notícia na grande imprensa, leiam Caros Amigos - ano IV número 37 - abril de 2000. A matéria é assinada por Palmério Dória e outros. O título é: "Um fato jornalístico". A pergunta é quanto custou este silêncio?

A portaria do Ministério da Fazenda 04/1994, por exemplo, que isenta todos os meios de comunicação "e sua cadeia produtiva" da CPMF é só um começo de conversa. E o Proer da Mídia no final do ano 2000 custou US$ 3 bilhões ou US$ 6 bilhões, um ajuste de contrato. Agora bom mesmo é procurar no Siafi o quanto foi efetivamente gasto em propaganda no Orçamento Federal de 1994 a 2002.

Alguém topa fazer isso? Bom, acho que a conivência está, em parte, explicada. Mas que custou caro pra todos nós, isso é verdade. É por essa e por outras que a contribuição provisória (CPMF) foi reajustada no governo FHC: para cobrir isenções providenciais.

Até parece que todos nós, brasileiros, somos pais dessa criança. E agora reaparece na Mídia outra criança despesa escandalosa... cujo Pai é o Presidente do Senado Renan Calheiros. Quem paga tudo isso? Enquanto a mídia pega a sua grana olha só que bacana o que me aconteceu: "estava jogando sinuca quando uma nega maluca me apareceu vinha com o filho no colo dizendo; toma que o filho é seu" O nosso cancioneiro popular sempre esteve a frente dos fatos, não? (Haroldo P. Barboza- Vila Isabel-RJ)

Nenhum comentário:

O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...